30.5.06

Ando a ver: NANA

Já ando mais entusiasmada com esta série. Passados os rumores de que Ai Yazawa andava insatisfeita com a adaptação e retomado o fio narrativo da manga, parece que a história encarrilou. Se contar a história das duas Nanas de forma não linear resultou no filme e ajudou numa necessária economia narrativa, na série, definitivamente, não funcionou.

Habituei-me às vozes e já não me fazem confusão. Agora que se começou a entrar verdadeiramente na história das duas raparigas, a perceber que Hachi, apesar de subserviente, é suficientemente simpática e fiel para ser impossível gostar dela, que Nana, por trás da aparência fria tem sentido de humor e é generosa, já há espaço para a relação delas se desenvolver. Agora é que se começa a ver em acção o génio de Ai Yazawa que consegue criar histórias comuns, que nos tocam a todos, em ambientes menos comuns.

Estou expectante para ver como vai ser o concerto dos Trapnest, o reencontro de Nana com Ren e o recomeçar dos Blast.

Só continuo a detestar aqueles finais com uma menina de carne e osso chamada Nana, suposta apresentadora de TV, que não têm graça nenhuma e descontextualizam totalmente a série, apesar de serem um modo de nos mostrar locais que existem na realidade.

NANA ーナナー

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