20.6.17

Comecei a ver: Saint Seiya Omega

Continuo a tentar organizar-me para voltar a um ritmo regular a ver anime, mas antes das séries da lista, as inacabadas ou filmes que vi e ainda não comentei por aqui, quando caiu-me no colo Saint Seiya Omega, que está a dar no Biggs. Está dobrado em português, é certo, mas até agora não tenho nada a apontar à dobragem. Tecnicamente está com boa qualidade de som, a tradução parece-me mais cuidada que o habitual, até traduziram o "cloth" por "manto", e as alarvidades da Novaga já são passado.

Saltei Lost Canvas, Hades e tudo o que está entre a série original e esta, tenciono vê-las na mesma, apesar de várias recomendações para não o fazer, mas Saint Seiya faz parte do meu panteão de séries "sagradas", e quero consumir tudo que lhe seja relacionado.

Ainda vi poucos episódios mas já estou a adorar! Omega é uma boa homenagem ao Saint Seiya original, uma espécie de continuação alternativa, que reconhece, menciona e inclui quase todas as personagens principais do original. Seiya é presença constante na herança que coube a Kouga, Saori aparece no início e é, como no arco dos Cavaleiros de Ouro, o pivô de tudo. Shaina treinou Kouga, Ryu é filho de Shiryu (e Shunrei, calculo eu) e o Cavaleiro da Hydra é colega da geração mais nova. A história, apesar de muito semelhante em vários aspectos com Saint Seiya, modernizou-se. Agora começa num ambiente de colégio, com direito a uniforme escolar e tudo, eles já não carregam os caixotes das armaduras, usam umas gemas muito "mahou shoujo", já chegam todos à história ligados à respectiva armadura e o grande prémio é uma entrevista com Atena em vez do Papa. Há mais elementos novos e importantes para a história, mas são spoilers e nem eu mesma ainda sei muito bem no que aquilo vai dar. Também há diferenças, os elementos da natureza agora têm um papel relevante, é uma coisa mais de jogo, a hierarquia está mais diluída e os elementos da "nossa" equipa não são todos herdeiros directos dos cinco originais. Para começar, temos uma menina, Yuna, que se rebelou e não usa máscara e que é cavaleira da Águia, mas nada de menções a Marin e a armadura é a mais diferente da original, aliás é de bronze, não prata. Soma é cavaleiro do Leão (Menor), mas não é Cavaleiro de Ouro ou Prata e assim por diante. Muito ainda está por saber.

Para além dos paralelismos óbvios, temos uma nova versão, menos anos 80, mas mesmo assim a ideia está lá, de "Pegasus Fantasy" e um character design que poderia ser de Shingo Araki, mas em que todos foram esticadinhos e rejuvenesceram um bocado, apesar de ou serem da mesma idade ou até mais velhos que o grupo original. Sim, nunca percebi muito bem como a Saori tinha 13 anos e os outros tinham uma média de 15 anos de idade. Sim, o Ikki, aquele homenzarrão, só tinha 16!! As armaduras foram estilizadas e tornaram-se numa segunda pele, o que não facilitou em nada o trabalho já complicado aos cosplayers de Saint Seiya.

Porque estou a gostar tanto? Anda a lembrar-me da maneira certa de Saint Seiya. De quando via às 11h da manhã de domingo (salvo erro) na RTP1, menos os baldes de sangue, por enquanto. A história é simples e avança bem, as personagens são fortes e carismáticas e mesmo sem grandes cliffhangers, deixa o desejo de ver mais!

聖闘士星矢Ω-セイントセイヤオメガ- 公式サイト 東映アニメーション

 BIGGS

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