31.12.23

Pretty Guardian Sailor Moon Cosmos - the Movie

A semana entre o Natal e o Fim de Ano é a semana em que faço umas mini maratonas de séries ou filmes que tenho em atraso. Há muito que não incluía anime nessas mini maratonas, mas como o mais recente filme de Sailor Moon, que na realidade são dois, foi lançado recentemente em DVD no Japão, calculei que já houvesse cópias por aí e não me enganei.

Estes filmes contam o último arco da manga de Sailormoon, o arco da Shadow Galactica. Tal como as séries Crystal, a história nos filmes é mais colada à manga que a série dos anos 90. Apesar de Sailor Stars ser uma das minhas temporadas preferidas da série original, sempre me irritou focarem-se num pseudo romance entre Usagi e Seiya e não haver uma explicação satisfatória para a existência das Sailors de outros sistemas solares, constelações ou galáxias. Cosmos corrigiu isso e com um argumento bastante coerente e empolgante.

Novamente o character design, cenários e etc. levaram um upgrade, ficando algures entre o character design da manga e do anime dos anos 90. Os cenários levaram uma "lavagem" em tons pastel, muito semelhantes aos cenários antigos. A animação, como seria de esperar num filme produzido para ser visto em sala, está impecável. Aliás, como existem várias situações que requerem uma transformação, não nos massacraram com elas repetidamente, mas na primeira vez mostram as transformações completas (ou uma montagem, no caso dos três grupos (Inner, Outer e Starlights), para depois mostrarem versões remontadas e reduzidas das mesmas.

A grande, chamemos-lhe, homenagem foi recriarem o genérico inicial com Moonlight Densetsu no primeiro filme e o genérico inicial de Sailor Stars com a Sailor Star Song. Confesso que me caiu uma lagriminha nostálgica e sim, cantei ambas.

Os filmes estão divididos entre o estabelecimento da situação e o início da resolução, como se tratasse de dois episódios alargados. Mas ambos os filmes fluem bem, sem a sensação barata de uma série anime longa, com uma boa realização e atenção ao detalhe tanto na montagem como na parte visual.

Chibi-Chibi está ainda mais kawaii e finalmente a Princesa Kakyuu tem o tempo de antena merecido. De parte ficaram alguns gags geniais da série antiga, como a Eternal Sailormoon a partir a loiça com as asas dentro de casa, ou a revelação das identidades a bordo do Boeing 747.

Na narrativa, tentando não fazer spoilers, como disse acima, explica melhor toda a situação, as ligações entre personagens, planetas, constelações e fecha a narrativa de Usagi/Serenity, Mamoru/Endymion e das Guardiãs. Até temos como brinde um vislumbre de Luna, Artemis e Diana nas suas formas humanas. Não eliminaram as Sailors finais, como Sailor Lethe, Mnemosyne, Phi, Chi e Heavy Metal Papillon, como na série anterior. Também gostei muito mais deste Mamoru, que na série antiga pouco passava de um figurante especial. Aqui ele é muito mais carinhoso e presente e temos a cena de sexo (nada explícito) final e a concepção de Chibi-Usa fora do casamento, hehee!

Agora resta saber: será que já vimos tudo o que podia ser feito de Sailormoon? Será que vamos continuar nestas celebrações de aniversários, que aumentam o número redondo a cada 5 anos? Por mim, como fã de Sailormoon que sou, que venha mais! Não, ao fim de 30 anos ainda não me fartei e gostei muito de regressar a este universo, mesmo que este regresso não tenha sido o mais consistente. Ainda prefiro a série dos anos 90, com todos os seus defeitos, pois é extremamente empolgante e viciante, mas apesardo iníciomeio engasgado da drystal, da falta de consistênciadas séries entre si, a partir do arco da Black Moon, redimiram-se e corrigiram os problemas. Um dia destes ponho-me a reler a manga... Ah, e nunca vi os musicais, nenhum deles! Até lá, vou retomar o cosplan de uma das vilãs, que tinha ficado na gaveta há uns 10-15 anos.

美少女戦士セーラームーンCosmos



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...