20.9.13

Heroes of Cosplay



Quando ouvi falar da série do Sy-Fy Heroes of Cosplay fiquei de antenas no ar. Por mais que deteste reality shows, um acerca de um dos meus passatempos favoritos, tinha que ver. Já escrevi a minha primeira reacção (em inglês) num journal no meu DA [It's Just a Silly Show] onde manifestei o meu choque pelas reacções violentas de ódio que senti pela internet. Cerca de quatro semanas depois ainda defendo o meu ponto de vista.

Heroes of Cosplay é realmente apenas tolinho, altamente ensaiado e não pretende mostrar o que realmente é o cosplay para a maioria dos cosplayers. Apenas é um reality show onde só interessa o drama, com gente espampanante de preferência. Querem gente mais espampanante que os cosplayers? Só mesmo travestis. O programa foca-se essencialmente em concursos, que é apenas um lado do cosplay, o lado que uma minoria escolhe. A escolha do elenco incidiu essencialmente num grupo de pessoas que já se conheciam entre si, com graus diferentes de aptidões e de reconhecimento na comunidade americana. Pelo que deu para perceber, poderiam ter sido estas pessoas ou outras quaisquer, desde que preenchessem os requisitos para cada "personagem". Sob o filtro da montagem agressiva que nos dá muito provavelmente uma imagem errada das pessoas, então vamos a eles:

Yaya Han, a grande vedeta do programa, uma cosplayer bem conhecida (eu já a conhecia - não pelas razões certas - boobs!) que tem um negócio derivado do cosplay. No programa ela passa como a "rainha", a grande autoridade do cosplay que na maioria dos episódios é júri nos concursos. Para mim ela é boa cosplayer, tem fatos muito elaborados e bem executados, usa materiais caros, rodeia-se de bons fotógrafos e tem disponibilidade para fazer sessões de fotografia profissionais. Embirro com o facto de ela valorizar demasiado a sua identidade em detrimento de uma certa fidelidade ao design original. Um exemplo é o fato de C.C. de que prefiro muito mais a versão da cosplayer portuguesa Ureshii (na imagem).

Ricky LeCotay, cosplayer com uma vertente de construção e moldagem forte que quer vingar no meio dos efeitos especiais. Passa como a profissional dedicada e vê-se bastante a construir os fatos apesar da ajuda ocasional do namorado/marido. Achei-a boa cosplayer, em geral gostei das personagens escolhidas e o fato de Rocketeer encheu-me as medidas! Muito bem escolhido, muito fiel ao design original (da banda-desenhada) e muito bem feito.

Monika Lee, talvez a mais novinha, discípula de Yaya Han, tem jeitinho mas raramente se vê a fazer seja o que for. Passa pela "bitch" de serviço, é a única que nunca tem nada de agradável a dizer. Gostei dela como cosplayer, é bonitinha, gostei inclusive das escolhas de fatos, não gostei da atitude mas acho que tem bom potencial como cosplayer. Talvez se não perdesse tanto tempo a falar dos outros a qualidade geral melhorasse.

Viktoria Schmidt, uma cosplayer mediana. Passa como a calona de serviço que não faz nenhum, atrasa-se sempre e acha que tem potencial para ser muito boa. Detestei as escolhas dela, achei que a abordagem dela era fútil e pouco esforçada e sobrevaloriza o próprio potencial. Os fatos eram mal executados, a grande maioria do trabalho era feita pelo namorado, que era tratado como escravo para todo o serviço. Estranhamente, fora do primeiro plano do programa achei que os cosplays dela eram melhores, talvez não fossem feitos por ela.

Chloe Dykstra, apresentadora de um programa no Nerdist chamado Just Cos. É apresentada como a "newbie" que não percebe nada do assunto e que tem uma visão idealista dos concursos de cosplay. Gostei dela por duas razões, é filha de John Dykstra, um nome que conheço há mais de duas décadas por ser um dos criadores de efeitos especiais em Star Wars e não só, e pela sua atitude desprendida. Apesar de passar pela deslumbrada boazinha, vê-se que sabe o que anda a fazer e escolhe bem as personagens. Não percebi porque, depois dela ter feito o fato de Lydia Deetz a colocam a "lutar" com a máquina de costura (da Hello Kitty ) no 5º episódio. Cronologicamente não faz sentido e duvido que ela não saiba costurar.

Jessica Merizan e Holly Conrad, são uma dupla de cosplayers que também tem um negócio de "prostethics" em conjunto. São apresentadas como a equipa que se desentende sempre e depois falha por causa disso. Apesar de terem um estilo completamente diferente do meu até achei que elas funcionam bem como equipa e que os resultados, embora algo atabalhoados, são bons.

Becky Young, cosplayer mediana. É apresentada como a "underdog" com falta de amor próprio, a desgraçada que é mal tratada por todos e considerada uma parvinha chorona. Tem dificuldade com grandes adereços e insiste em fazê-los, ou mandar o colega de quarto fazê-los, mas é esforçada, desenrasca-se bem na costura e tem um bom desempenho em palco.

Jess Lagers, o único homem e claramente um adepto do steampunk, quer vingar nos concursos de cosplay. É mostrado como o artista frustrado que gasta o que tem e o que não tem para os concursos de cosplay e nunca ganha nada. A nível de adereços e grandes peças pareceu-me que o trabalho dele não é mau, mas no último programa percebe-se bem que o nível de costura dele é muito fraco, cose torto, utiliza linhas de cor contrastante onde não fica bem e faz outros erros básicos de costura.

O programa mostra um lado muito exagerado do cosplay, focando-se nos concursos, menosprezando o que eles chamam "floor cosplay", cosplays que não vão a concurso, e deixando-nos de água na boca para ver alguns cosplays com muito bom ar que passam de raspão pelo écrã. Os gráficos que nos mostravam a "transformação" dos cosplayers nas personagens eram muito manhosos, teria sido preferível não tentarem fazer um efeito-todo-especial e fazerem algo mais interessante como uma mini sessão de fotografias. Aparentemente a cenourinha dos concursos americanos são prémios em dinheiro, por cá quando muito ganha-se um vale de compras dum patrocinador qualquer ou, no caso das eliminatórias dos concursos internacionais, alojamento e viagem à borla para os concorrentes vencedores - eu acho. Não estranhei haver tanto destaque para fatos de comics ou filmes de Hollywood ou mesmo para jogos, estranhei haver tanto desprendimento no juízo de cosplays originais ou variantes "criativas" de designs existentes. Para mim cosplays originais são um contrasenso, mas não me vou alargar nisso. O certo é que ambos são colocados ao mesmo nível nos concursos americanos o que me leva a questionar os critérios de pontuação. Por cá os cosplays originais não são permitidos na maioria dos concursos. Tive alguma pena de haver poucos cosplays baseados em anime, mas era previsível. Também estranhei a maioria dos concursos não ter skit (cá são quase fundamentais), portanto apenas os fatos são avaliados. Certamente que cada convenção/concurso tem as suas regras próprias e muito mais critérios que os que nos são mostrados, mas pelo menos para isso serviu Heroes of Cosplay, para vermos o que motiva os cosplayers americanos que têm claramente um estilo diferente dos europeus e dos asiáticos.

Para exacerbar o drama, os cosplayers são mostrados a começar fatos algo elaborados nas vésperas das convenções, muito improvável, a empenharem as suas vidas pessoais e económicas pelo cosplay e a arriscarem a sua saúde em nome do espectáculo, pouco saudável. Claro que um reality show que não incluísse tudo isto seria aborrecido, mas preferia que o programa tivesse focado mais na parte da construção, e menos no drama. Talvez o tiro lhes tenha saído pela culatra, pois nos programas finais mostraram a maioria a ganhar qualquer coisa e todos muito amiguinhos num final feliz cheio de corações.

Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo e isso viu-se fora do écrã. O vestido do Tron de Viktoria é originalmente da designer de moda Betsey Johnson, houve várias violações de direitos de autor por parte do Sy-Fy, utilizando fotografias sem a autorização dos fotógrafos e ainda menos sem lhes pagar os direitos, alguns intervenientes sentiram a necessidades de se retratar publicamente após a emissão do programa, etc.. Isto leva-me ainda mais a questionar a seriedade com que o programa foi feito, pois em geral pareceu-me produzido muito em cima do joelho, muito no desenrasca, pouco profissional e dependendo quase inteiramente dos cosplayers para animar a coisa. Quase parecem algumas convenções em Portugal... Sendo claramente um programa barato e sem grande produção, pergunto-me se não seria preferível não o terem feito. Era para encher chouriços? Sem dúvida!

Não deixando de achar Heroes of Cosplay um programa fútil e pouco representativo do que é o cosplay para a maioria dos adeptos, acho o saldo positivo, deu para aprender uma coisinha ou duas, é interessante ver como as coisas são encaradas do outro lado do oceano e praticar o lado voyeur de cada um de nós, que aliás é o que em geral nos leva a ver reality shows. Outra coisa que deu para perceber é que o nível dos cosplayers portugueses é, em geral, mais alto que o dos americanos, o que nos falta são os meios para fazer o que eles fazem, mas o talento está cá.

Agora a questão levanta-se: será que vai haver nova temporada? Se houver, será que se mantém o elenco? Veremos...

Heroes of Cosplay

apesar de termos o canal Sy-Fy, Heroes of Cosplay só passou nos Estados Unidos...

6.9.13

Jewelpet / Jewelpet Twinkle / Jewelpet Sunshine

Em geral estou sempre de olho nas séries anime que passam no Panda e no Panda BIGGS, onde quase por norma passa sempre um mahou shoujo muito direccionado à comercialização de merchandise. As várias séries de Jewelpet são disso exemplo mas nem sempre parecem ser as mais eficazes.

Gostei muito da primeira série, Jewelpet, em que vi semelhanças com Onegai My Melody (também da Sanrio), que aliás adorei. Nesta série são nos introduzidas as Jewelpets, o produto de merchandise da série, e a grande protagonista, Ruby. Como o nome indica, as Jewelpets são mascotes fofinhas associadas a uma pedra preciosa que fazem magia. Às vezes o nome da Jewelpet é indicativo da pedra, Ruby, Garnet, Saffy, outras é menos óbvio, como Diana. Em japonês diamante soletra-se "da-i-a-mo-n-do" e Diana "da-i-a-na", portanto é uma daquelas associações de ideias muito japonesas. Nesta primeira série o mundo dos humanos desconhece a existência das Jewelpets e de Jewel Land, mas facilmente as aceita como se não fosse nada de extraordinário. Vejo aqui inspiração directa em Pokemon, mas mais direccionado para raparigas. Aqui as Jewelpets associam-se a um ser humano que em geral necessita do poder da respectiva Jewelpet. Ruby, cujo poder é a coragem, associa-se a Ringo a quem falta coragem. Para além disso há uma linha narrativa de conquista de poder através do mal com a possibilidade do fim do mundo, que Ruby tem a a missão de combater. A série passa-se metade em Jewel Land e metade no mundo dos humanos.

O character design dos humanos é bonitinho, moderno e simples, sem ser demasiado cor-de-rosa ou cheio de folhos e lacinhos. As personagens são simpáticas e as histórias compensam o excesso de "fofura" das Jewelpets. É uma série que se vê bem, é gira e engraçada e, se o merchandise existente nas lojas portuguesas fosse mais bem feito e engraçado, talvez servisse bastante bem a sua função.

Jewelpet Twinkle não é bem uma continuação da primeira série mas um spin-off, uma variante. As Jewelpets e as regras de Jewel Land mantém-se sensivelmente as mesmas, mas há uma mudança algo confusa nas personagens humanas. O character design é pior, mais rebuscado e menos interessante, com o tal excesso de folhos e lacinhos que não tinha na série anterior. Os nomes de algumas personagens mantém-se e quando isso não acontece é o character design que emula o da série anterior, aliado a personalidades a semelhantes. Torna-se confuso pois o universo alterou-se, agora as Jewelpets já fazem parte do quotidiano e os humanos têm a possibilidade de estudar magia em Jewel Land (uma possibilidade inédita e rara na série anterior), mas aparentemente as personagens humanas são as mesmas e não o são. E portanto é melhor não pensar nas duas séries em continuidade. Esta série passa-se 75% em, Jewel Land e o tempo no mundo dos humanos corre muitíssimo mais devagar, podendo as raparigas ficar descansadas quanto à sua ausência.

Surge uma sub-narrativa de um drama de gémeos (humanos) separados e da possibilidade da destruição através do excesso de magia negra. Os vilões agora são humanos e não Jewelpets. Fora um ou outro detalhe, a série é muito mais fraca que a anterior e as incongruências são demasiadas.

Jewelpet Sunshine melhora um pouco mas não o suficiente. É mais uma vez um spin-off, o character design volta a ser mais apelativo mas continua a emular os anteriores e volta a surgir a sub-narrativa dos gémeos separados. Desta vez não há um grande vilão prestes a destruir o mundo, apenas uma série de episódios no final que trazem um desequilíbrio na magia. Ao contrário das séries anteriores, agora os humanos não fazem magia mas estudam internos em Jewel Land como se fossem estudar para o estrangeiro. Nada demais. Achei imensa piada às duas Jewelpets mais fofinhas, Labra e Angela serem mas mais subversivas, aparecendo com armas pesadas, a citar o Easy Rider e Angela transforma-se em mota e vence corridas com a rebelde Shouko (uma humana). Esta série passa-se 95% em Jewel Land e o tempo corre ao mesmo ritmo em ambos os mundos.

A cada série vão sendo introduzidas novas Jewelpets, à laia de colecção (mais uma semelhança com Pokemon)  e algumas outras personagens. Há Jewelpets que vão ganhando ou perdendo protagonismo conforme a série, tal como Diana, a grande vilã da primeira e mera figurante na terceira. Em Jewelpet Sunshine também são introduzidas personagens antropomórficas que não têm poderes mágicos. O professor Iruka, um golfinho, um gorila, uma cabra, um mosquito... Mantém-se a Rainha Jewelina, a mãe/deusa das Jewelpets.

Há mais duas séries Jewelpet, Jewelpet Kira☆Deco—!Jewelpet Happiness. Se passarem no Canal Panda depois digo de minha justiça. Das três primeiras recomendo Jewelpet, dispensava Jewelpet Twinkle e veria Jewelpet Sunshine para passar o tempo, pois tem algumas coisas com piada.

Não tenho noção do sucesso das séries entre o público-alvo, dá-me a sensação que em Portugal não serviram a sua função de vender merchandise, talvez por o mesmo ser muito foleiro. Mas não deve ser a série de anime mais marcante que já passou neste canal. Com certeza!

ジュエルペット-宝石の目をもつ33匹のペットたち!|セガトイズ
Jewelpet
TVO テレビ大阪: ジュエルペット 宝石の目をもつ33匹のペットたち!
Jewelpet Twinkel
テレビ東京・ジュエルペット てぃんくる☆
Jewelpet Sunshine
テレビ東京・あにてれ ジュエルペット サンシャイン

Canal Panda

4.9.13

Panty & Stocking with Garterbelt

Esta é a série anime mais desbragada que já vi! De todos os animes mais "fora" ou subversivos que tentei ver até agora, aparentemente apenas Panty & Stocking with Garterbelt foi aquela que pegou. O primeiro que tentei ver foi Oh! Super Milk-chan mas o mais que consegui arranjar foram uns meros clips. Mais recentemente tentei ver Mach Girl, da qual só encontrei o primeiro episódio. Mas o nome Gainax certamente pesa, pois consegui ver Re: Cutie Honey, que aliás adorei. Novamente o peso do nome Gainax faz-se sentir e Panty & Stocking caiu na boca do povo. Mas o facto não deixa de ser intrigante.

Panty & Stocking é do mais subversivo que vi até à data, juntando um character design mais colorido e estilizado, a fazer lembrar as Powerpuff Girls e outras séries de Genndy Tartakovsky para a Cartoon Network, a uma narrativa debochada, sexualmente explícita e sem vergonha absolutamente nenhuma, o que é, no mínimo, surpreendente. Como sempre gostei de coisas subversivas e sempre me deparei com a incompreensão ou falta de apelo à maioria das pessoas, pergunto-me o que, para além do nome Gainax e um character design brilhante, que grita para eu fazer bonecas de papel, tornou a série tão popular. Séries subversivas, sejam elas anime ou outro estilo, tendem a ser quase sempre séries underground ou de culto e raramente passam daí. Os seus fãs são fiéis, mas poucos.

Isto leva-me a outra questão. Foi o cosplay que me despertou a atenção para esta série. Houve uma altura em que em qualquer evento havia sempre alguém de Panty, Stocking ou outra personagem da série. Claro que não é só isso que me leva a ver uma série, ao pesquisar percebi que era bem capaz de gostar e realmente é raro a Gainax nos oferecer algo menos que bom. É verdade que muitas vezes o que me leva a ver uma série anime ou ler uma manga é o aspecto visual, e creio que estou longe de estar sozinha nisto. O que me faz continuar a ver ou a gostar já não é apenas isso, mas a narrativa, como está construída e como empatizo com ela e com as personagens. Se o aspecto visual e da narrativa estão equilibrados, isso faz essa série de anime entrar no meu top de séries que recomendo. Então voltemos à questão que me tem martelado na cabeça desde que comecei a ver Panty & Stocking: Será que os cosplayers da série a viram e têm verdadeira noção do que ela trata? Elas fazem dança de varão na transformação e usam roupa interior como armas! Para não falar nas diversas cenas a raiar a pornografia que entram em todos os episódios. Eu sei que cada vez há menos tabus sexuais e que os adolescentes são bem mais espevitados do que há 10-20 anos, mas P & S não é um anime fútil e tem mais camadas para além de uns gráficos coloridos e apelativos. Não consigo deixar de acreditar que parte dos cosplayers que veste fatos de Panty ou Stocking o faz com uma grande dose de ingenuidade e que outra parte o faz com uma dose de exibicionismo. Acredito que haja verdadeiros fãs pelo meio, mas também acredito que sejam uma minoria. Não digo isto com intenções de criticar as escolhas de cada cosplayer, mas conhecer e gostar da série e personagens retratadas em geral ajuda muito no resultado final e torna o passatempo menos fútil.


Para além do lado subversivo e dos gráficos coloridos, nota-se que Panty & Stocking é uma série com uma produção surpreendente, para além de a animação não falhar, a série alia diversos estilos gráficos. Primeiro temos o estilo gráfico principal, tipo Powerpuff Girls, nas transformações em anjos de Panty e Stocking surge um estilo mais anime tradicional, com proporções mais longinlíneas, traço fino e detalhes, estilo esse também usado sempre que as meninas seduzem alguém, e por fim, os fantasmas explodem em 3 dimensões, em stop motion como nos super sentais. Pelo meio aparecem às vezes outros estilos, por exemplo à South Park, e outros. Mama! Esse investimento, que implica técnicos com aptidões diferentes, demonstra que há um orçamento alto e uma produção rigorosa e cuidada.

A série tem um ritmo muito acelerado, bem reforçado por uma banda sonora synth-pop, cujo genérico inicial é da autoria de Taku Takahashi, dos m-flo, episódios curtos (cada episódio tem duas histórias) e uma linha narrativa base muito simples. Elas são anjos caídos e têm de reunir suficientes moedas celestiais para voltar ao céu. Achei piada cada episódio ter um título que é uma citação de algum filme, série, música ou outro aspecto da cultura pop bastante conhecidos: Death Race 2010 (Death Race 2000, no original), Sex and the Daten City, Catfight Club, Pulp Addiction, High School Nudical, com gráficos a condizer e participações especiais de personagens dos filmes de Robert Rodriguez, Quentin Tarantino e afins. Muito bom!!

D City Rock - We are Angels [Anarchy] - TeddyLloyd ft. Debra Zeer

Panty & Stocking with Garterbelt - Gainax.net
Panty&Stocking with Garterbelt -パンティ&ストッキングwithガーターベルト

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