18.6.07

Ando a ver: Jigoku Shoujo Futakomori

Depois de Jigoku Shoujo, ando a ver a segunda série, Futakomori, mais lentamente e com um pouco menos de entusiasmo. Mas, não podia deixar de assinalar o episódio 10, principalmente pela excepção que constitui no tom de ambas as séries.

Primeiro a/o protagonista é Honee Onna sob a identidade de Sone Anna, depois o episódio é em tom de comédia, a vingança é algo leviana e nem sequer seguimos o percurso da "vítima" mas apenas do enviado ao inferno que é um típico falhado...

Enfim, apesar de não dar para umas gargalhadas (não chega a tanto) o episódio tem o seu quê de divertido e, principalmente, de insólito. É giro ver Honee Onna a agir como humana, entre os humanos, a personagem do realizador é caricata, vale pela variante.

地獄少女

17.6.07

errata

Pois... até com o cuidado que costumo ter, faço erros. Acabei de reparar que o título, romanizado, da série Detectives CLAMP, está errado:

1. É CLAMP Gakuen e não Gakuin,
- erro de leitura do ideograma

2. É Tantei e não Meitantei,
- erro de ler à pressa, acrescentei o "mei", que quer dizer famoso.

As minhas desculpas, todos os erros foram corrigidos.

16.6.07

Terminei de ver: Lady Georgie


Esta foi rápida... pela 3ª vez vi esta série, mas como desta vez se passou bastante tempo, posso dizer que vi com novos olhos.

No todo continuo a gostar de Lady Georgie, que é um bocado viciante, mas já não vi com a mesma emoção de quando a vi originalmente na RTP, nos anos 90. Aliás, após ter lido (e agora relido) a manga, acho a série ligeiramente decepcionante, principalmente porque foi suavizada e, nessa suavização foi-se o final que faz muitíssimo mais sentido e é BEM mais interessante na manga.

Outra coisa que não gosto (já não apreciava muito antes) é que a história é muito desequilibrada no modo como a narrativa está distribuída. Enquanto que na manga a infância de Georgie são apenas algumas páginas (acho que nem chega a um capítulo), no anime esta prolonga-se demasiado em pequenas aventuras que não servem para mais nada do que a definição de personagens, estratégia mais bem resolvida e de forma mais económica na manga. Percebo que se quisesse esticar a história para dar um anime com uma quantidade razoável de episódios que, à época, ficava bem com os 45 que esta tem, mas poderiam ter esticado outras partes mais interessantes, ou então o final que, para além de radicalmente alterado é demasiado apbruto, utilizando apenas 3 ou 4 episódios. Mesmo mantendo o mesmo final, poderiam ter esticado a parte do reencontro de Georgie com o pai, e a sua maturação após a separação de Lowell. Talvez esta série tenha sido planeada de outra forma, mas ao aperceberem-se do rumo que o final da história tomou na manga, podem ter esbarrado com um problema complicado e resolveram-no assim.

Parece-me que esta série viveu um pouco do sucesso, talvez algo inesperado, que Candy Candy teve, e os autores/produtores do anime tivessem esperança de prolongar a séries por cerca de 2 anos e 115 episódios, como aconteceu com a Candy.

Da parte técnica não tenho grandes críticas a fazer, continuo a gostar do character design, mesmo que, por vezes, a qualidade falhe, aspecto bastante comum nos anime mais comerciais, até há bem pouco tempo. Mas os cenários são de muito boa qualidade, os erros de engrish não são demasiado graves ou numerosos e os efeitos e cenas especiais bastante bem produzidos.

Como disse anteriormente, a versão que vi agora foi uma versão italiana. Em Itália, quando a série passou na televisão, infelizmente bastantes cenas foram censuradas (coisa que felizmente não aconteceu cá). A cópia que tenho não está censurada mas, pelo que percebi as cenas originalmente cortadas foram adicionadas de outra cópia, se não me engano da emissão alemã, que não têm, claro, o som. Felizmente lembrava-me bem destas cenas (bastante fortes) e no geral estão bastante coladas à manga, portanto algum diálogo que fizesse falta, deu para não ser muito sentida.

11.6.07

Comecei a ver: Romeo x Juliet

Sendo eu fanática por Shakespeare, seria natural que tivesse um mínimo de curiosidade por este novo anime da Gonzo. Quando o anime ainda não tinha saído, dei uma olhadela ao site oficial e entusiasmei-me com a direcção artística.

A acção passa-se num retro-futuro fantástico, numa cidade flutuante, que se ergue acima das nuvens, com um misto de arquitectura medieval romântica do norte de Itália e britânica. Os cenários, como se pode perceber pela minha primeira descrição, são lindíssimos, com um aproveitamento das tecnologias 3D tão bom que só agora, que escrevo este texto, é que me lembro que são em 3D. Para além disso o character design é discreto e simples, muito ao estilo Yoshiyuki Sadamoto, com uma paleta de cores ligeiramente desviadas das primárias sem serem cores pastel ou tonalidades demasiado escuras ou soturnas, interligando-se lindamente entre elas e com os cenários. Mesmo as cores que os protagonistas vestem quase na totalidade (vermelho - Juliet e azul - Romeo) não enjoam de tal forma a paleta foi bem pensada.

Mais ou menos do mesmo modo, a conhecidíssima história de Romeu e Julieta original foi invertida, fazendo aqui Romeo parte da família governante e Juliet da família ostracizada e exilada ao esquecimento. A situação social e política foi extremada, complicando mais a trama, fornecendo elementos para esticá-la por vários episódios. Para complicar ainda mais, Juliet tem como passatempo (à Alexandre Dumas) de se travestir de 'Tufão Escarlate'/Odin, um anti-herói justiceiro que defende os fracos e oprimidos. As personagens secundárias são um misto das personagens da peça original (Benvolio, Mercutio, a Ama) com outras, claramente piscares de olho ao contexto da história. A mais evidente é um dramaturgo chamado Will, em cujo teatro vive Juliet que se aconselha sobre as questões amorosas com ele.

Do lado fantástico, para além dos cenários, Romeo monta num cavalo alado, há um elemento de ligação entre os dois, o lírio branco, parte do brazão dos Montague. Creio que mais virá. Na cidade de Neo-Verona, como seria de esperar, todos os escritos estão em italiano que, para mim, é uma variante deliciosa e bem mais interessante que o cansativo engrish dos anos 80-90.

Até ao que vi, já Romeo e Juliet se apaixonaram e estão próximos de começar a lutar pelo seu amor, e têm muito mais que enfrentar que na história original, os japoneses deram-lhes luta! Como esta Juliet é menos pacífica e subserviente que a original, mais maria-rapaz, a história promete e espero que não saiba a pouco, pois não me parece que seja uma série das longas.


ロミオ×ジュリエット

9.6.07

Basilisk

Mais um que estreia na SIC-Radical, que hoje vi pela primeira vez. Ao ver este episódio percebi porque antes nunca me entusiasmara por este anime bastante popular.

À primeira vista, o character design é interessante mas demasiado exagerado. Dentro do leque de personagens há, a meu ver, demasiados "monstros". Eu sei que este é um anime shounen e fantástico, num universo tradicional japonês, mas, para mim, Rurou ni Kenshin é o limite para personagens monstruosas e a raiar o limite do não-credível.

Apesar de não ter visto o primeiro episódio, este que vi era o terceiro, só através dos genéricos me apercebi, mais ou menos, de quem são os protagonistas da história. Neste episódio apenas percebi a existência de dois grupos de viandantes, onde o grupo que mais agiu assassinava de modo sangrento um terceiro grupo com que se cruzou e, pelo que percebi o líder desse grupo tem um fascínio ou curiosidade pelo líder do outro grupo, o protagonista desta história. Não percebi se são inimigos, amigos, rivais, parentes, totais desconhecidos, se têm alguma ambição ou objectivo em comum, etc...

Apesar de tudo ainda tenho alguma curiosidade em continuar a ver este anime tão diverso do que costumo ver, espero que entretanto a narrativa se torne mais explícita.

Basilisk
バジリスク~甲賀忍法帖~

 SIC-Radical

8.6.07

Premiere

Apesar de já ter comprado a revista Premiere há uns dias, só hoje reparei que, na pág.20, no correio do Criswell, está uma missiva do Sérgio Lopes, do blog Cine-Asia, para o qual colaboro com pouca assiduidade (sim, Sérgio, estou a dever-te umas críticas).

É bom ver um print-screen do blog dele, onde também se vê o banner do Anime-comic.

Espero que a resposta, altamente positiva, do Criswell dê bons frutos ao Cine-Asia e, claro está, aqui ao Anime-comic.
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