30.3.08

Terminei de ver: Cutie Honey THE LIVE

Mais uma versão de Cutie Honey e ainda me faltam algumas... Definitivamente sou fã assumida de qualquer versão deste título e o que tem sido feito ultimamente mantém vivo o espírito leve e divertido, mas cheio de acção e efeitos especiais do original e das adaptações anteriores.

Cutie Honey THE LIVE começou um bocado perra e talvez parvinha demais até para uma Cutie Honey. Com um público-alvo claramente mais novo que a maioria das adaptações e a querer apelar a um público feminino (com a excepção de Cutey Honey F), esta série é mais suave que, por exemplo o filme, a anterior adaptação com pessoas reais. Tendo em conta o meio televisivo a que também foi destinada, a quantidade e qualidade dos efeitos é inferior, mas bem resolvida dentro da narrativa, mantendo-se simples, coerente e sem grandes ideias acima das suas capacidades. Digamos que este é um formato mais pragmático, onde a grande motivação das protagonistas (Honey, Miki e Yuki) é a amizade e o amor, com uma pitada de conquista megalómana do mundo, que, claro, prevalecem!

No geral a impressão é boa, esta série deixou-me semana a semana expectante acerca do que iria acontecer e, apesar de não ter uma história brilhante e de também não ter sido a melhor adaptação da manga que já vi, convence e diverte.

キューティーハニー THE LIVE

23.3.08

Terminei de ver: NANA

Ok, finalmente acabei NANA, demorei tanto que já chateava! (há mais séries...)

Houve vários motivos para a demora, mas um deles é que o meu entusiasmo acerca desta série começou a esmorecer à medida que a ia vendo. É uma série muito bem feita, muito bem animada, com gráficos de primeira qualidade, excelentes e variados genéricos, bem estruturada e com uma boa história mas que lhe falta "aquilo" para ser uma excelente série.

Não sei se foi ser um soap, se foi não sentir verdadeira evolução na história ou personagens, ou até as coisas ficarem mais ou menos em aberto (eu até costumo gostar disso) mas NANA não me convenceu e até desiludiu por comparação às duas outras histórias que já conheço de Ai Yazawa, Gokinjo Monogatari e Paradise Kiss. Acho que talvez seja demasiado realista para me agarrar ao écran. Confesso que 3(!) episódios de resumo também chateiam, um já é muito, três são demais!

No fim foi deixada uma vaga promessa de uma continuação, promessa essa que parece não vir a ser cumprida em anime, apenas na manga. Felizmente vimo-nos livres da Suzue Nana... não percebo o que é que lhes deu para inventarem tal coisa!

NANA ーナナー

16.3.08

Magic Knight Rayearth: Openings e Endings

Estão aqui os vídeos dos genéricos de início (OP) e fim (ED) originais de Rayearth como tira-teimas da minha embirração com as versões americanas dos anime. Bem mais decentes!!


OP1: Yuzurenai Negai
OP2: Kirai ni Narenai
OP3: Hikari to Kage wo Dakishimeta Mama

ED1: Asue no Yuuki
ED2: Lullaby ~Yasashiku Dakasete~
ED3: Itsuka Kagayaku

魔法騎士レイアース
Magic Knight Rayearth TMS

Cyborg009

Se não fosse ter dois gatos chatos, que me acordam de madrugada para lhes dar comida, NUNCA tinha dado por este anime por causa do título que lhe foi dado pela SIC: Cyborg. Sem o 009 tomei-a por mais uma daquelas séries de animação americanas ou europeias para exportar como americanas de encher. Aliás resta perceber porque deixaram cair o 009... Neste caso não me parece que seja por dificuldades em traduzir.

Cyborg009 é uma das séries anime mais antigas, mas a que está neste momento a passar na SIC é um remake de 2002. A primeira é de 1968 que teve uma segunda série em 1979-80 e uma série de filmes. Com tanta proliferação e o actual remake posso apenas pensar que, para além de ser um clássico, esta série foi muito popular.

É também uma daquelas séries anime vintage que há muito gostava de ver. Claro que preferia ver também a original, mas para já contento-me com o remake, que tem muito bom ar e já serve para apanhar a história. Isto também se a conseguir ver, pois cada vez mais me acontece não conseguir ver as séries na TV porque se prolongam muito e porque dão em horários em que ou se sobrepõem com outros programas ou que apenas não dão jeito (como é o caso, brrr de madrugada).

Este anime é ficção-científica pura, como já pouco se vê, com um traço no character design em tudo semelhante ao de Osamu Tezuka, talvez pela sua contemporaneidade. Sei pouquinho da história, OK sei que existem 9 cyborgs, que todos eles têm características e poderes diferentes, que o 009 é o herói e que um deles é uma rapariga. Os resto vou apreciar a partir de agora mas estou bem entusiasmada!

SIC
sáb. e dom. cerca das 6:30

サイボーグ009 (1968) [JP]
:: Cyborg009 Official site :: [JP/EN]

2.3.08

Escaflowne

Tenkuu no Escaflowne é um anime bom demais para passar no Canal Panda. Digo isto pois já passou, e felizmente, na primeira fornada de anime da SIC-Radical, no original com legendas em português, mas agora começou a passar no Panda dobrado em espanhol. Normalmente até acho as dobragens em espanhol aceitáveis (bons actores de voz, semelhantes aos originais, traduções sérias, etc.), mas a de Escaflowne custa-me a engolir. Há qualquer coisa neste anime de qualidade superior, com character design de Nobuteru Yuki e banda-sonora de Yoko Kanno, que impede que eu consiga gostar dele dobrado, seja em que língua for, só aceito originais!

Mesmo assim, para quem perdeu, vale a pena tentar seguir esta série agora.

Escaflowne foi daquelas séries que já estava farta de conhecer através de diversos meios antes de a ver, mas que não me despertava muita curiosidade. Ao vê-la (nessa primeira leva da SIC-Radical) para além de me ter viciado, fiquei agradavelmente surpresa com a qualidade não só da produção e da produção artística, mas também da história. Apenas uma embirração ficou: os narizes arrebitados de Nobuteru Yuki e o ar demasiado andrógino das raparigas.

A banda-sonora, para além de ser da minha compositora japonesa favorita, Yoko Kanno, ainda por cima pertence ao seu periodo áureo, em que ainda não se auto-plagiava e cada banda-sonora sua era uma obra única e arrebatadora na originalidade e força das melodias. Ainda por cima inclui uma das minhas canções preferidas dela, Yakusoku wa iranai, melodia que me ajuda a tirar da cabeça aquelas canções embirrantes que insistem em permanecer por vezes na memória. O forte de Yoko Kanno é a música com ambiências mais místicas e sobrenaturais (exceptuando todas as bandas-sonoras de Cowboy Bebop, que são sublimes) e Escaflowne é um excelente exemplo da utilização de canto gregoriano e influências da Europa medieval, que também se sentem na arte gráfica do anime.

天空のエスカフローネ
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