
Aha! FINALMENTE! Esta foi das séries anime que vi que mais custou a arrancar. Definitivamente detesto os primeiros 14 episódios e não há nada a fazer em relação a isso: a sucessão de clichés de mahou shoujo e plágios à Sailormoon são deveras irritantes e mal feitos.
Como uma das piores características de Wedding Peach é o exagero de transformações e ataques (pelo menos dois por anjo do amor, que são 4!), apontei uma estimativa dos seus tempos que, fazendo as contas, dão um total de 4,46 minutos! Felizmente nunca aparecem todas ao mesmo tempo e nem sempre completas. Senão vejamos: em episódios de 25 minutos, se tirarmos os 3 de ambos os genéricos (1,5min cada), ficamos com 22, menos estes 4,46 minutos, sobra um tempo útil para desenvolvimento narrativo de cerca de 17 minutos! O meu objectivo foi ver se realmente era muito, é bastante, mas até poderia ser pior, tendo em conta o número de transformações e ataques existente.


No fim de tudo é o beijo que salva o dia (e Tóquio, e o mundo), o que resultou nesta imagem, um pouco risqué para um anime shoujo comum! Gostei!
A cena final não deixa de ser engraçada, emparelharam três casais, Yousuke e Momoko, Yuri e Yanagiba e Hinagiku e Takurou e deixaram a rapariga mais interessante em termos gráficos, Scarlett, emparelhada com a mascote irritante Jama-P! Coitada, merecia melhor!!!
Não me arrependo de ter visto Wedding Peach, apesar de por vezes ter visto forçada. Esta era daquelas séries que um dia teria de ver, nem que seja pelo seu contexto histórico (e por a única cell de anime que tenho ser desta série - a Yuri), tendo surgido num período áureo para o anime shoujo. Há mais umas tantas séries destas que tenho para ver, esperemos que esta seja a piorzinha do pacote!
Em suma: Wedding Peach vê-se, tem duas ou três ideias engraçadas, mas no geral não recomendo, a não ser que não se tenha nada para fazer...
