4.9.10

Acabei de ver: Ergo Proxy


Não tenho realmente muito a acrescentar ao post anterior, Ergo Proxy é um anime lindíssimo, de primeira qualidade, com uma história muito rica e densa. Tenho um problema com animes deste género, adoro, deixo-me envolver muito, mas exigem uma atenção redobrada ao pormenor, senão parece que estamos a perder imenso... OK, não é realmente um problema, mas o que quero dizer é que o grau de atenção que me exigem, faz com que tenha de estar muito disposta a ver a série naquele momento e, confesso, que não vi todos os episódios de Ergo Proxy como eles mereciam. É uma daquelas séries que tenho de rever.

É engraçado perceber que, no fim das contas, esta é uma simples história de amor e amadurecimento e até com um final feliz! Mas no meio é que está a virtude, é nos detalhes, na busca pelas memórias de Vincent Law, na evolução e crescimento de Re-l, na aprendizagem de Pino, na ascenção e queda da sociedade decadente de Romdeau que está a grande riqueza de Ergo Proxy, um anime bem envolvente.

Noutro olhar, criei uma pequena obsessão com a sombra dos olhos de Re-l e adorei o casacão de inverno dela. Tem um ar super quentinho e cosy e corta com o restante guarda-roupa essencialmente negro. Também achei piada à Pino vestida de coelhinho cor-de-rosa e os Proxies são lindos em termos de character design.

Só existe realmente uma coisa a qual não consigo encaixar. Eu talvez devesse gostar de Radiohead, tenho sido fã dos U2 e de semelhantes estilos musicais desde a adolescência, mas o certo é que não consigo gostar deles! Demasiado melosos para o meu gosto. Isto leva-me aos genéricos, que apesar de visualmente muito bonitos, saltei na grande maioria das vezes por a música me enervar... bah... paciência!

Ergo Proxy|エルゴプラクシー

Animax

2 comentários:

Tanuki no Gokei disse...

"...Mas no meio é que está a virtude..."
Correcto, mais exactamente no episódio 16.

No geral gostei de Ergo Proxy mas não do final.
Tanto na altura como agora, penso que EP ficou um pouco aquém do que parecia prometer. Para além do final, que me pareceu desarticulado com o resto da história, não consigo explicar exactamente o que faltou, apenas sinto que faltou algo mais.

No entanto EP contém um daqueles momentos extraordinários que me fazem lembrar porque razão eu continuo a ver anime. Falo do episódio 16, aquele em que eles estão presos no barco devido à falta de vento. É daqueles momentos em que a anime é mais do que simples entretenimento, pode ensinar ou mesmo causar epifânias, por mais ridícula que essa noção possa parecer.

As opiniões sobre esta anime geralmente dividem-se entre os que acham que foi um falhanço e os que acham que EP vale por si mesma, mas acho que nunca a tinha visto caracterizada como história de amor e amadurecimento. Realmente tens toda a razão, é basicamente isso e não vale a pena estar a sobre-analisar.

A sombra da Re-l é daquelas marcas visuais que distinguem a personagem e no processo a própria anime. Admira-me que não tenha sido mais usada noutras animes.

Curiosamente no episódio 16 é usada para mostrar a evolução da personagem e ajudou a criar mais impacto na narrativa. Foi muito bem feito! Adoro o episódio 16 xD

Misato disse...

só tenho um comentário ao teu comentário: tenho de ver Ergo Proxy novamente. ;3

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