Esta edição portuguesa é fruto de uma colaboração entre a Distrito Manga, chancela de manga da gigantesca editora Penguin, e a editora brasileira JBC. Por isso, em vez de se seguir as directrizes gerais da Penguin, pelo menos da Penguin britânica, de traduzir sempre que possível a partir da língua original, sem traduções em segunda mão, foi feita uma adaptação do texto brasileiro para português de Portugal. Não questiono as traduções brasileiras de manga, pois, além de o Brasil ter a maior comunidade japonesa fora do Japão, as traduções de manga brasileiras que já li, tenho algumas, como Ribon no Kishi (A Princesa e o Cavaleiro), são talvez as melhores traduções em línguas ocidentais de manga que já li. Os franceses fartam-se de inventar, os americanos alteram coisas à vontade do freguês, as traduções italianas e as espanholas são as melhorzinhas de todas as que já li, além das brasileiras. Mas o português do Brasil e o português de Portugal têm vocabulário, gramática e expressões idiomáticas diferentes, para não falar que somos dois países culturalmente muito diferentes. Apesar de a língua ser a mesma, esta acaba por ser, para todos os efeitos, uma tradução em segunda mão e sabemos no que isso dá: lost in translation... (mas parece que os japoneses têm muita dificuldade em compreender isso).
No primeiro sábado da Amadora BD de 2025, fui ao lançamento oficial da manga e comprei o primeiro volume. Este post é uma análise comparativa de-ta-lha-da (vai ser longa) e honesta da edição portuguesa do primeiro volume da manga de Sailor Moon.
Vamos por partes, como diz o talhante:
A Arte Gráfica
Esta é a comparação mais fácil. A primeira grande diferença é o tamanho do livro, que não é tamanho tankoubon, o tamanho tradicional das mangas no Japão (17 x 11cm - mais ou menos um A6), mas entre o A6 e o A5. Se no Japão as mangas têm na maioria dos casos o formato tankoubon, não percebo o porquê das editoras de outros países mudarem o formato (nem as diferenças na distribuição da história por volumes, que não é este caso), principalmente quando é um selo de uma grande editora como a Penguin, cujo formato principal de publicação é o livro de bolso, muito próximo do tankoubon. Mas se a Distrito Manga começou a publicar as mangas com este formato, então já não há grande volta a dar.
A capa é única, não tem a sobrecapa típica das edições japonesas e é numa cartolina um pouco mais rija, o que me é um bocado indiferente, apesar de preferir o formato japonês. A edição japonesa também tem as letras do título em relevo, a portuguesa é plastificada. Também na capa, e nas primeiras páginas a cores, temos cores muito mais vivas na edição portuguesa e uma coisa que me fez alguma confusão, a necessidade de usar texto colorido nas primeiras vinhetas, no original a preto, por alguma razão que a razão desconhece, acharam bem por o texto a vermelho... não percebo. Mas é um pequeno detalhe. Por fim, nas badanas, na da capa japonesa tem uma breve biografia de Naoko Takeuchi, mas na portuguesa são ambas iguais à badana da contracapa japonesa. A primeira tiragem desta edição da manga no Japão - infelizmente não consegui arranjá-la no primeiro volume, mas consegui em todos os seguintes - também inclui uma folha de autocolantes com os novos designs chibi das respectivas Sailor das capas, mas este lançamento inclui um marcador de livros catita, em cor de rosa, com a ilustração da contracapa (não, não estava à espera dos autocolantes).
O papel é mais grosso, liso e branco que o das mangas japonesas e não gosto desse papel. Na cartolina plastificada da capa e no papel acetinado das páginas a cores, acho bem, mas no resto, gosto sempre mais do papel creme e mais mate e rugoso, reciclado, usado com frequência em livros de bolso, pois é mais macio e mais confortável à vista, além de ser mais leve.
O Texto
Abro o livro e, logo na primeira página deparo-me com um erro gramatical: "Vou-me atrasar!" Esta frase não é um erro no Brasil, mas cá é! Em português de Portugal deveria ser sempre "Vou atrasar-me!" Aliás até o hífen está a mais, portanto não é só um erro gramatical como ortográfico, pois o verbo principal é o verbo atrasar, portanto o verbo reflexo, e o "me" só tem o hífen quando é a seguir ao verbo: "atrasar-me". Este artigo nas Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, explica a diferença das normas. Não, não vou esmiuçar todos os erros, não me pagam para ser revisora (ai o meu pet peeve: "estou a ir"), mas é só um primeiro exemplo que demonstra que a adaptação de Sailor Moon não foi feita com o cuidado desejado. Atenção, também já fiz este erro (e muitos outros) no meu trabalho, e com certeza farei outros, isto resolvia-se com um bom revisor, mas na ficha técnica ele é inexistente, é, infelizmente, uma profissão em declínio. Só tenho a agradecer a todos os revisores que me corrigiram ao longo dos anos, aprendi muito com eles e também melhorei muito o meu trabalho graças a eles.
No geral achei o texto bastante fraco, não que o texto de Sailormoon tenha grande qualidade literária, mas é decente, e nalguns casos a tradução desvia do original, principalmente por falta de uma capacidade de síntese e de "ouvir os diálogos na cabeça" da pessoa que fez a adaptação. Como eu calculava, depois de ver a primeira página, a preocupação principal da editora foi a de trocar qualquer vocabulário notoriamente brasileiro pela sua versão portuguesa, apesar de terem escapado alguns ("lixeira"), mas esqueceram-se da gramática e das expressões idiomáticas portuguesas, há excesso de pronomes pessoais, frequentemente texto a mais, algumas vezes texto a menos ou em falta, algumas gralhas e muita, muita tradução duvidosa, muito provavelmente fruto da adaptação. Uma das razões porque gosto de traduzir do japonês para português, duas línguas completamente opostas na complexidade e estrutura, para não mencionar os alfabetos, é que a língua portuguesa é tão rica que de alguma forma é relativamente fácil de dar a volta a determinadas expressões intraduzíveis literalmente, ao contrário do inglês, bastante menos versátil.
Em termos do texto, outra coisa chamou-me a atenção, o excesso de texto e de expressões como "porque é que". Para além de serem muito longas para um espaço físico bastante limitado dos balões (não vejo grande diferença entre os balões da banda desenhada e as legendas para cinema), que é sempre um factor que condiciona a tradução nestes formatos. É um coloquialismo muito feio e infantil. OK, a Usagi tem 14 anos, é infantil, mas fora algumas expressões ocasionais, ela fala um japonês coloquial correcto, portanto quere-se um português coloquial correcto.
Ai as onomatopeias! Quem fez esta adaptação/tradução não deve ler banda desenhada com frequência. Explicação: a língua japonesa é extremamente rica em onomatopeias, que se usam para quase tudo e em muitos contextos. Em japonês quase pode ter-se uma conversa inteira formada apenas por onomatopeias. Naturalmente, muitas não têm equivalência nas línguas ocidentais, nem no inglês, língua mais rica em onomatopeias, nesses casos a minha opção seria traduzir as onomatopeias pelo seu significado. Por exemplo, uma onomatopeia comum na manga é "shiriin", que basicamente significa silêncio, momento de silêncio. Não existe uma tradução directa. Ou se usa uma nota de rodapé com o significado, ou se faz a transliteração para os caracteres romanos, ou deixa-se ficar como está. O que muitas traduções em inglês fazem, é quando existe tradução, traduzem, por exemplo: "glu, glu, glu", para beber algo e nas outras apenas fazem a transliteração. A opção de transliterar a onomatopeia para os nossos caracteres romanos e deixar a interpretação ao leitor (o leitor não é burro e preenche as lacunas) é uma das minhas preferidas. O problema é que em Sailor Moon não existe coerência. Nenhuma! E algumas estão claramente mal traduzidas, como na página 38, onde Usagi chora, a onomatopeia japonesa é "bieee!!", que significa que ela está a chorar aos berros, e a tradução? "Nããão!!". Outras estão inglesadas, coisa que não faz sentido nenhum, e noutras usa-se as onomatopeias brasileiras, que deveria ser o modo usado sempre que possível, já que não há quase equivalentes em português de Portugal.
Eu aprendi as onomatopeias a ler banda desenhada, na franco-belga e na norte-americana, nas edições brasileiras. A franco-belga é modesta nas onomatopeias e, como o francês é uma língua muito próxima do português, muitas vezes as mesmas foram simplesmente aportuguesadas, o que é inteiramente válido. As edições brasileiras dos comics introduziram no português de Portugal uma série de onomatopeias novas, que integraram-se na língua e na cultura portuguesa, portanto temos um bom glossário de onomatopeias e onde ir buscá-las. Deveria haver um real dicionário português de onomatopeias pois são uma parte importantíssima da nossa língua escrita, mas, tanto quanto sei, não existe. Não sei de quem é a responsabilidade das onomatopeias na manga de Sailor Moon, se do tradutor brasileiro, se do adaptador português, mas na maioria dos casos não estão lá a fazer nada, pois não seguem um código coerente e conhecido.
Da mesma forma que as onomatopeias são incoerentes, algumas designações também o são. O "Crystal Seminar" (está em katakana/inglês na versão japonesa), no Acto 2 (recuso-me a escrever em acordês no meu blogue), ora é "centro de estudos", ora é "Centro Cristal", ora é "externato". Um "juku", a designação japonesa para este tipo de instituição, é sim um centro de estudos, mas o mais correcto seria centro de explicações. Aceito a tradução "centro de estudos", mas um "externato" é uma coisa diferente. Contudo, deixaram outro vocabulário, como "flyer", perfeitamente traduzível, em inglês... Os poderes das guardiãs também foram traduzidos de forma inconsistente. No original estão sempre em inglês, apesar de às vezes o inglês não fazer grande sentido. No original, a palavra invocadora da transformação é "make up", pois, isto li numa entrevista a Naoko Takeuchi há uns anos, tem a ver com o item mágico da Usagi ser baseado num compacto de maquilhagem. Apesar de quase todas as transformações e ataques terem sido traduzidas para português, depois de repente temos a Sailor Jupiter a dizer "Flower Hurricane". Das duas uma, ou traduzem tudo ou não traduzem nada! Como tanto as transformações como os poderes estão maioritariamente em inglês, mesmo que macarrónico, no original, eu optaria por deixar em inglês, como os nomes das guardiãs, etc., apenas traduzia os títulos, como "Princesa" ou "Rainha", deixando o "Serenity" em inglês, para não traduzir nomes. Em termos de vocabulário, como Sailormoon mistura muito o inglês/engrish (para parecer fixe) com o japonês, ajuda bastante conhecer o material do princípio ao fim, para manter as opções de tradução coerentes. "Ah e tal, mas e as criancinhas que não aprenderam inglês?", dirão da editora? As criancinhas japonesas têm ainda maior dificuldade com o inglês que as portuguesas e desenrascaram-se. Digo e redigo, nunca subestimar os leitores.
Outra coisa que se perdeu na tradução em segunda mão foi a tradução da palavra "kawaii", que em português de Portugal significa algo como "giro", "fofinho", "amoroso". Como a Usagi se autodenomina "kawaii" com frequência, traduções como "delicada", que no Brasil até possam fazer sentido, em Portugal "kawaii" não significa "delicado". Dentro da mesma lógica: "graciosa guardiã"?? Se estavam tão preocupados em manter-se fiéis à tradução do anime, porque não "bela guardiã"? Para além disso é muito mais curto e cabe melhor nos balões verticais da manga. O texto mais onírico ou romântico ficou muito fraco e revela claramente que quem fez esta adaptação nem sequer está habituado a escrever (e provavelmente também não lê muito). Outra coisa que denota a imaturidade de quem escreveu o texto é referir-se como "farda de marinheiro", aos uniformes escolares e das guardiãs. Ora, aqui entra um pouco de conhecimento de história do traje: fora da marinha, os trajes com este tipo de gola chamam-se "fato de marujo", ou, no caso das escolas japonesas, "uniforme de marujo". Não é uma regra rígida, nem sequer é um erro, mas a palavra "marujo" é muitíssimo mais adequada neste caso, até para fazer a distinção clara da marinha, onde elas não são afiliadas. Este é um caso semelhante a uma tradução de outra manga, de outra editora, onde traduziram "katana" por espada. Tecnicamente uma "katana" é uma espada, mas especificamente uma "katana" é um "sabre", pois só tem um gume e características bastante diferentes do espadalhão do D. Afonso Henriques. São opções de tradução, mas nestes casos motivadas pela falta de cultura geral de quem fez esta adaptação. Outra idiossincrasia da língua japonesa: cada vez que uma pessoa sai de casa diz: "itte kimasu", ao que a resposta é: "itte rasshai". Ao regressar, dizem: "tadaima", cuja resposta é: "okaeri nasai". Em português, na saída, poderia traduzir-se como: "até logo" e "até logo" (e todas as variantes existentes), e no regresso como: "cheguei" e "olá". Por alguma razão o tradutor/adaptador resolveu acrescentar "mamã" (na voz da Usagi) a todas estas expressões sem necessidade, pois no original não existe. Há realmente uma grande dificuldade em economizar espaço de legendas para estas pessoas. A última embirração pessoal: a difícil tradução da palavra "senpai". "Senpai" significa aluno mais velho, ou pessoa hierarquicamente superior ao sujeito, mas de idade aproximada. Em português não temos uma tradução directa, pois na nossa sociedade isso não tem a importância que tem no Japão. Eu nunca usaria a palavra usada na manga de Sailor Moon, "veterano", pois veterano implica uma pessoa bastante mais velha, ou reformada da actividade em questão, como um "veterano de guerra". Correndo o risco que ocupar demasiado espaço de legenda, eu traduziria por "aluno mais velho" e deixava por aí. Por fim, adorei a Luna a dizer "Miau Maria", na página 129. É este o caminho a percorrer, continuem! Não tenham medo de ser criativos!
Ah, a ordem de escrita dos nomes. Em todas as traduções que fiz do japonês, em todas as traduções que li do japonês, a ordem dos nomes, que no Japão é: apelido, nome, foi invertida para a ordem ocidental: nome, apelido. Aliás, nas traduções do japonês que tenho feito, costumo ter ordens explícitas do cliente para trocar a ordem dos nomes, pois é a norma utilizada na grande maioria, senão em todos, os países de línguas europeias. Sailor Moon foi a primeira tradução do japonês que li onde a ordem japonesa foi mantida. Não percebo.
Uma coisa fez-me confusão na apresentação da manga (além de não fazerem o TPC e saberem pronunciar as palavras japonesas, como o nome da autora, como deve ser - está na Wikipedia ou no Google Translate, é só clicar no símbolo do altifalante à frente da palavra), foi a insistência ou medo, sei lá, de se colarem à tradução do anime dos anos 90. OK *arregaça as mangas* a tradução do anime dos anos 90 é MÁ! Foi feita em segunda mão, a partir de guiões em "engrish", isto é traduzidos por japoneses para inglês, não por nativos do inglês. A adaptação feita pelos Estúdios Novaga é péssima! Para além disso, traduziram os nomes todos, naquela linha de pensamento idiota, que infelizmente ainda existe, que os desenhos animados são para crianças e portanto "para o que é, bacalhau basta", e as criancinhas não percebem nada se as personagens tiverem nomes estrangeiros, coitadinhas... FOI HÁ TRINTA ANOS! Os fãs que cresceram com Sailormoon e ainda são fãs, sabem que o título original é Sailormoon, independentemente da grafia, sabem os nomes originais das personagens e que a Luna é uma gata. E os novos leitores aceitam as opções actuais, sem questioná-las, pois desconhecem as anteriores. As novas traduções de materiais servem para isso, para as melhorar! Ah, e uma das principais inspirações da manga de Sailormoon, que não foi mencionada na apresentação, foram os Supersentais, os Power Rangers originais. Daí elas serem guerreiras, quando na maioria das mahou shoujo anteriores não havia guerreiras, serem cinco, uma equipa, e o código de cores maniqueísta: Sailor Moon = rosa cereja = líder; Sailor Mercury = azul = cérebro; Sailor Mars = vermelho = fogosa, valente; Sailor Júpiter = verde = natureza; Sailor Venus = laranja/amarelo = extrovertida.
E quanto a eu ora usar Sailormoon ou Sailor Moon, os títulos dos animes e mangas costumam ter um título em japonês, como Bishoujo Senshi Sailormoon, um título curto, Sailormoon, e um título oficial em inglês, para exportar para os países estrangeiros. Durante muitos anos, pelo menos até ao início deste século, quando esta edição de Sailor Moon foi lançada, em simultâneo com a exibição da série live-action Pretty Guardian Sailor Moon, que no nosso alfabeto romano Sailormoon era escrito numa só palavra, apesar de em inglês ser um pouco estranho. Foi nessa altura, em 2003, que Naoko Takeuchi decidiu publicar uma nova versão revista da manga, onde os desenhos foram limpos e retocados, foram retiradas as notas laterais, que serviam para preencher o espaço usado para publicidade na publicação original da manga na revista Nakayoshi, algum texto foi revisto, para manter a coerência do princípio ao fim da história, e o título oficial de Sailormoon em inglês mudou para Pretty Guardian Sailor Moon, para manter coerência nas traduções, onde na maioria dos casos elas eram "warriors", "guerreiras", pois essa é a tradução mais directa para "senshi". Ainda escrevo Sailormoon basicamente por força do hábito, mas também aqui para distinguir da edição portuguesa, onde separo as palavras.
Com isto tudo, apenas comprei o primeiro volume por questões antológicas, pois já tenho duas edições em japonês, nem sequer cogitei comprar a terceira, há limites, e não me apetece gastar quase 200€ numa colecção onde tenho bastantes embirrações (tentei mantê-las suaves neste post, acreditem). Eu sei que em Portugal, com tiragens muito limitadas, etc. é complicado manter um preço baixo nos livros, mas se as pequenas editoras conseguem, inclusive publicar com papel como o das mangas japonesas, porque um gigante como a Penguin não consegue? 13,50€ por um volume de manga (comprei-a 1€ mais barata, a preço de feira) é, a meu ver, caro, ainda mais sabendo que pouparam nalguns ordenados, como o valor total da tradução, apenas terão pago os royalties, e a ausência de revisor. Já que estão a publicar manga, podiam seguir o exemplo japonês, onde o investimento financeiro está na capa e nas duas ou três páginas a cores no início dos capítulos. O resto do livro é em materiais baratos, apesar de a impressão ser sempre de excelente qualidade. Mas OK, a impressão da manga portuguesa é muito boa, só não gosto muito das cores mais saturadas e da escolha do papel, mas são decisões que não afectam a qualidade do produto final. Se esta edição não estivesse cheia de problemas ou se tivesse sido eu a traduzir, aí naturalmente coleccionava (mas também provavelmente seriam oferecidas, não é?).
Vão, comprem, coleccionem a Sailor Moon em português, mas sejam exigentes e peçam às editoras para elevar a fasquia. Sempre! A manga merece e os leitores também merecem.
Distrito Manga

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