30.3.09

Terminei de ver: Basilisk


Finalmente acabei de ver Basilisk, não sem adormecer em mais que um episódio pelo meio, mas vi, aguentei! O mais incrível é que esta é daquelas séries que se tivesse uns 7 ou 8 episódios contava a história na mesma e para além de deixar de ser chata, tinha bom potencial para ser até uma série interessante. Digo isto porque os últimos episódios, em que finalmente a história desenvolve, atinge o clímax e chega à conclusão, foram bastante interessantes.

Basicamente Basilisk é uma lição de como tornar uma história interessante, com uma boa intriga numa série chata que é apenas um desfilar de criaturas ninja grotescas a exibir os seus poderes irreais para serem mortas logo a seguir. O tempo que esta série perde em batalhas atrás de batalhas é inacreditável e creio que nem o fã mais ferrenho de artes marciais veja algum interesse nelas porque são demasiado irreais e demasiado curtas.

Nos últimos episódios a conclusão chega a ser emocionante mas é previsivelmente mais uma história de Romeu e Julieta sem fazer jus ao original de Shakespeare.

Os gráficos, embora muito elaborados e cheios de efeitos não me convenceram pelo seu exagero que nem a manga shoujo mais barroca dos anos 70 atinge. Esta série deixa sempre uma sensação enorme de insatisfação, por deixar perceber que tem uma boa base, bons meios, bom orçamento e que foi muito mal aproveitada em prol de razões que custo a compreender.

E, para variar, a SIC-Radical não pensa na maioria do seu público, com televisores de 3:4, e passou uma série em formato panorâmico encolhida como um harmónio...

SIC-Radical

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