Sky Crawlers... a vedeta deste ano. Já várias vezes manifestei aqui que acho o trabalho de mamoru Oshii pretensioso, mas este Sky Crawlers foi o filme dele, até agora, de que mais gostei e o único que posso dizer de que gostei verdadeiramente apesar de, para variar, não achar genial. Como sempre o trabalho artístico do filme, cenários, desenho de personagens, animação, animação 3D e efeitos especiais é impecável e imaculado, dando protagonismo mediático a este filme, mas esse mérito não é totalmente de Mamoru Oshii que nada mais faz do que se rodear das pessoas certas. A história do filme é interessante, felizmente com menos filosofias de algibeira o que faz com que ele não se espalhe tanto, mas o filme é demasiado longo, com um tempo de exposição que se arrasta, só se percebendo o conflito do filme quase a meio. Passei o filme todo a pensar em Last Exile, pois o tema e a sua envolvência é algo semelhante, mas Last Exile é muitíssimo superior, mais emocionante. Da mesma forma as cenas de acção, de batalha aérea são espectaculares (animação 3D), mas dêm-me todos os dias Porco Rosso de Hayao Miyazaki, 100% animado à la pata mas 100 vezes superior a Sky Crawlers. E depois há uma coisa que me enerva um bocado no anime em geral e que neste filme é notório. Quando o 3D é hiperrealista e os cenários extremamente elaborados, sem contornos, choca-me sempre a bidimensionalidade e o aspecto plano da animação das personagens que não conjugam. Talvez seja embirração minha, mas se nos animes antigos isso era um defeito técnico difícil de contornar, nos de agora isso irrita-me um bocado. Por fim houve outra coisa que me fez alguma espécie, o facto de os aviões dos protagonistas (com um design bem interessante) e os aviões dos inimigos serem muito difíceis de distinguir em batalha. Das duas uma, ou foi asneira do designer dos aviões, que quis ser demasiado realista, ou foi propositado como um estratagema narrativo para nos indicar [spoiler alert!] que amigos ou inimigos, os pilotos são todos kildren, todos semelhantes. [fim de spoiler alert]
Este Nippon Koma de 2009 foi muito honestamente o mais fraco de todos. Senti falta do lado divertido e tolo do Japão, das coisas coloridas e engraçadas, das compilações de filmes e videoclips da One Dot Zero, dos documentários acerca de temas mais pop ou mais culturais, mais positivos, de me divertir. O público aparentemente concordou comigo, pois desta vez nem a sessão de Genius Party, nem a sessão de Sky Crawlers estiveram perto de esgotar... as outras, estiveram às moscas (ou quase)! Aliás, para o ano, ainda por cima com o aumento do preço dos bilhetes, vou fazer o que fazia sempre antes: antes de comprar os bilhetes pesquisar sobre os documentários e definitivamente só ver apenas aqueles que me despertam algum interesse, seja pelo tema ou por outra coisa qualquer que me chame a atenção. Estou farta de documentários em vídeo digital, mal filmados, com uma imagem manhosa, sem noção alguma de uma linguagem cinematográfica e sem preocupação nenhuma para além de registar, registar, registar... Felizmente a animação dificilmente desilude. Até para o ano!
Porque é que eu nunca tinha ouvido falar da 
Pensar em Takashi Miike e 

Foi com tristeza que fui recebendo as notícias progressivamente do desaparecimento e depois da morte de Yoshito Usui. Espero que tenha sido mesmo um acidente, custa-me que a especulação tenha sempre tendência para levar tudo pelo pior caminho, neste caso o suicídio.
 




 para depois voltarem a desaparecer, e apesar de ter gostado da reviravolta que os combates individuais dos companheiros de Konoha levaram, com a adição dos seus anteriores rivais da areia, eu teria saltado algumas partes.

Ao introduzir o love interest de Momoko, Yousuke, na trama, a história começou a caminhar pelos próprios pés e apesar de nunca se ter descolado completamente de Sailormoon, melhorou bastante. Desde o episódio 15, de que já aqui falei, até aos últimos cerca de 10 episódios, quase todos os episódios intercalares são fillers mas com a evolução romântica da relação de Momoko e Yousuke. Os últimos episódios, apesar de a história da Reine Devila ser demasiado parecida com a da Queen Beryl de Sailormoon, são bastante razoáveis e a conclusão estende-se em mais episódios do que o habitual, o que não deixa de ser agradável!


Descobri, graças ao Twitter, um site com TV japonesa em directo, e acabei por ver esta tarde uma relíquia dos anos 90, o filme 
Mas o melhor até agora foi episódio extra: 
Mas a razão do meu post é comentar algumas coisas que me impressionaram. Gostei do clímax da batalha entre Naruto e Gaara se bem que estava à espera de mais. Mas o que verdadeiramente me impressionou ultimamente foi o efeito visual dado ao 
