
Portanto ⋆Meri Kurisumasu⋆ com a Sakura e a Tomoyo!


Há dias descobri que a Bandai colocou no seu canal do YouTube e grátis os pequenos filmes da série que produziu para os Tamagotchi. Quem não se lembra da febre de há cerca de 10 anos atrás que esgotou os brinquedos no Japão e até em Portugal em poucas horas? Foi uma daquelas modas (passageiras) que pegou com força! Mesmo com menos potência, os Tamagotchis continuaram a sua carreira no Japão dando origem a outros tipos de brinquedos (peluches, etc.), artigos de papelaria, livros, e muito mais.

! É daquelas referências que nos dá a certeza inconsciente de que é mesmo do Japão que se está a falar!

, um divertido exercício de criatividade; e Selene Attraction, que me lembrou Gate Vision, utiliza a mesma técnica e é do mesmo autor, Kobayashi Kazuhiko, que vi no Nippon Koma de 2006.
Mais ou menos na altura da sua publicação (1998), li na revista sobre anime online EX: The Online World of Anime & Manga uma pequena mas esclarecedora entrevista que Naoko Takeuchi deu, logo após a publicação do último volume da sua manga Sailormoon (18º), acerca da série numa convenção nos Estados Unidos. Hoje voltei, após 10 anos, a esbarrar com a mesma entrevista e, arriscando-me a chatear o autor, Charles McCarter, resolvi traduzi-la e publicá-la no Anime-Comic. Fi-lo essencialmente porque a entrevista clarifica aspectos importantes da manga e acho que o público português, por vezes induzido em erro com boatos de internet, acaba por ficar com algumas dúvidas ou criar mal entendidos por causa dos mesmos.CHAMAM-LHE TAKEUCHI NAOKO
—por Charles McCarter
A Comic Con International deste ano teve a presença de mais uma personalidade notória do anime. A criadora da fenomenalmente popular Sailormoon, Naoko Takeuchi foi trazida do Japão para uma rara presença pessoal pela Mixx Entertainment.
Apesar de a Srª. Takeuchi só ter tido a possibilidade de participar na convenção nos dois primeiros dias, o seu impacto foi sentido de imediato. Multidões vestidas como as suas personagens favoritas de Sailormoon andavam pelos salões, fizeram fila para obter um autógrafo e para participar na sua única conferência na Comic Con.
Levou quase 20 minutos para os fãs entrar na única fila para a sala e se sentarem. Após a multidão se ter acalmado, a Srª Takeuchi entrou recebida com aplausos retumbantes. Então, após alguma confusão inicial e problemas técnicos, a conferência começou. Foi essencialmente uma longa sessão de perguntas e respostas. Aqui estão a maioria das perguntas feitas à Srª Takeuchi, e as suas respostas.
P: Como chegou à ideia para Sailormoon?
NT: Conversava com os meus editores a tentar decidir uma história, quando mencionei que era fã das séries sentai [séries de equipas de super-heróis]. Decidi que queria criar uma série com um grupo exclusivamente feminino.
P: O que acha de Sailormoon ser chamada de "um tipo novo de desenho-animado para raparigas"?
NT: No Japão, existe imenso anime especificamente para raparigas. Gostava de ver esta tendência espalhar-se por todo o mundo.
P: A Sailormoon vai continuar?
NT: A manga de Sailormoon termina no volume 18. Acabou, não vai haver mais.
P: Haverá alguma vez Sailors masculinos?
NT: As Guerreiras Sailor [Navegantes] são apenas raparigas.
P: O que influênciou a sua criação de Sailormoon?
NT: No Japão, as raparigas das escolas preparatória e secundária vestem o sailor-fuku [uniforme escolar de marinheiro], portanto estas roupas são um símbolo geralmente reconhecido para as jovens raparigas. Queria torná-la numa super-heroína que tivesse a ver com toda a gente. E muitos rapazes japoneses gostam muito desses uniformes. (risos)
P: Se fosse uma das Guerreiras Sailor, qual delas seria e porquê?
NT: Seria Sailormoon, porque quando criei a personagem, ela estava próxima da minha personalidade.
P: Existe alguma controvérsia acerca da personagem Haruka. Ela era um homem que se transformou numa mulher quando se tornou Sailor Uranus?
NT: A Haruka sempre foi uma rapariga. E sempre o será. Quanto às Starlights, na manga elas sempre foram raparigas. Mas, no anime, foram transformadas em rapazes, e eu não fiquei muito satisfeita com isso.
P: Vai haver algum filme Starlight ou OVAs?
NT: Também quero que façam isso!
P: A Sailor Uranus e a Sailor Neptune são amantes? Se são, porque escreveu a história assim?
NT: Sim, são amantes. A razão é porque ligam bem. Neptune é muito menina e feminina enquanto que a Uranus é maria-rapaz e tem um coração masculino. E naquelas idades as raparigas são muito emotivas. (pausa) E comparando com as outras cinco, elas têm mais tempo livre. (risos)
P: Porque não existe uma Sailor Earth [Terra]?
NT: O Tuxedo Mask [Mascarado] toma o lugar de uma Sailor Earth.
P: Porque estão a Sailormoon e a Sailor Mars sempre a discutir?
NT: Porque são muito boas amigas. São tão amigas que discutem o tempo todo.
P: Sempre quis ser artista?
NT: No Japão é muito comum as crianças quererem ser artistas quando crescerem. Sempre foi o meu sonho desde pequena.
P: Porque é que a manga Sailormoon, dirigida a jovens raparigas, é tão popular com tipos mais velhos?
NT: Porque tem muitas raparigas giras e sexy. (risos)
P: No que está a trabalhar agora?
NT: Ainda estou a tentar decidir o meu próximo projecto. Gostava de fazer algo com magia.
No fim da conferência, a Srª Takeuchi posou para fotografias com alguns dos seus fãs vestidos como as personagens, e depois teve de ir a correr para baixo para a sua sessão de autógrafos.

 My Melody. Ao contrário do que aparenta à primeira, My Melody realmente é kawaii em doses XL, mas ao mesmo tempo é tão desligada e por vezes até parva que torna certas situações hilariantes. Uma das coisas que esta série tem, e que me faz gostar de anime em geral, é a conjugação estranha de momentos de humor tolo em situações de grande dramatismo. Até ao fim, e principalmente no clímax final, Onegai My Melody brinda-nos com esses momentos, muito bem orquestrados, de modo a não se sobreporem à história principal, o que torna esta série à partida 100% cor-de-rosa numa série com muitas outras e bem interessantes cores.
Estreou hoje (com dois episódios) Fullmetal Achemist, uma nova série na SIC-Radical. Não querendo estabelecer comparações, esta é uma série muito no género de Orphen, que mistura vários factores místicos e visuais da Europa medieval ou renascentista e lhes dá, através de uma reinterpretação de conhecimentos, neste caso de alquimia, química e outros novos poderes em novas situações.
Makoto é uma rapariga comum que se vê envolvida numa estranha situação em que pode dar saltos no tempo. Com esta premissa tão simples temos em Toki o Kakeru Shoujo (A Rapariga que Salta no Tempo) um excelente filme que merece toda a fama que tem adquirido desde que foi lançado.
Já tinha visto excertos desta série quando ela estreou no Japão, em parte porque adoro as Powerpuff Girls originais, mas já naquela altura não me entusiasmei por aí além com esta série. Mas hoje apanhei o que penso ter sido o primeiro episódio na RTP2, sob o título Superpoderosas, e até achei alguma graça.
Já li a manga! Nesta edição são 8 volumes fininhos, mas no original são apenas 3. Na realidade o que li foi a primeira versão da manga, de 1954, tendo Osamu Tezuka editado uma segunda versão mais tarde, 1963, uma revisão da mesma história. Em 1967 foi produzida uma série de anime, baseada na primeira versão da manga.
Já não ia ao FIBDA (Festival de Banda Desenhada da Amadora) há cerca de 5-6 anos, eu que ia lá com regularidade quase todos os anos desde que o festival começou... Este ano, em parte por serem os 10 anos oficiais do cosplay (se bem que o cosplay no FIBDA tem, na realidade 11 anos, fui quem o organizou nesses dois anos), e também por causa do tema ser a ficção-científica e da exposição de Star Wars, este ano fui lá ver.
Li os livros, Contos de Terramar, de Ursula K. LeGuin há bastantes anos, lembro-me de muito pouco dos livros, excepto das paisagens e da rapariga, de dragões e magia, e pouco mais... Mas a impressão que ficou foi muito boa, pelo que, quando Goro Miyazaki, filho de Hayao Miyazaki, resolve realizar este filme, adaptação dos livros de LeGuin, achei que aquele universo Ghibli e de Miyazaki (pai) se adequavam bastante ao que tinha lido.
Procurei, procurei, procurei, não consegui arranjar esta imagem maior e com melhor qualidade pela net. Quando a vi pela primeira vez, achei que seria perfeita para colocar aqui no Halloween, e realmente é, pois a minha actual obsessão é mesmo My Melody. Bem, a imagem é de um CD extra da segunda série, Onegai My Melody ~Kuru Kuru Shuffle!~, intitulado Kuromi no Halloween Party!, cantado, naturalmente pela actriz de voz que faz a Kuromi, Junko Takeuchi. Bom fato para cosplay, não?
Não deixa de ser engraçado, com tanto anime novo que se vai estreando (se bem que mal comecei a ver algumas das séries novas que quero seguir) e com tanto anime que anda a dar nos canais portugueses eu estar a ver mais fielmente justamente as duas estreias do Canal Panda, My Melody, que é puro kawaii com um ligeiro toque apimentado, e Keroro Gunsou, um anime para fãs de anime hardcore. Keroro está cheio de referências, são umas atrás das outras (Cobra, Evangelion, Gundam, Harlock, só para mencionar algumas das mais óbvias), mas é super engraçado e muito divertido, mesmo quando não se apanham as piadas com segundo sentido.
O meu Halloween vai ser infelizmente passado "de molho", mas o lado bom é que posso ver anime com fartura. 
Já me esquecia: parabéns ao anime-comic, que fez 3 anos dia 8 de Outubro (eu sei, esqueci-me de novo).


 Mas a coisa não se ficou por aqui, ao longo do episódio as piadas relativas a Eva continuaram com um A.T. Field e a clara analogia ao Kaoru e ao terceiro impacto.
É engraçado Keroro ter estreado ao mesmo tempo que My Melody (se bem que passam imensos anime tipo My Melody no Canal Panda) pois as semelhanças são imensas! É como se Keroro Gunsou fosse um mahou shoujo para rapazes, isto é, um "mahou shounen"!
É simplesmente irresistível!
A FIAT anunciou que vai lançar, para o ano (2009), uma nova versão, em edição limitada, do seu Fiat Nuova 500, inspirado no Fiat 500 (cinqueccento) de 1957, que Lupin conduz com frequência, com uma imagem da personagem.
Mais ou menos pelas mesmas razões que Sailormoon S, recomecei a ver Sailormoon R, a 2ª série de Sailormoon e anterior à S. Infelizmente Sailormoon R começa com a pior fase de Sailormoon, no total da obra, e o único troço no anime que não está na manga. Nesta fase da 'Makaiju', ou 'Eil e Ann', prova-se que, apesar de Naoko Takeuchi nunca mais ter tido um êxito, pelo menos em Sailormoon ela acertou em cheio e os argumentistas do anime nunca deveriam ter tido tanta rédea solta. A única coisa boa que resultou desta fase foi o filme de Sailormoon R, cuja narrativa e especialmente a arte gráfica se inspiram nesta pequena fase, claramente o melhor filme dos 3 feitos a partir da série.
Neko no Ongaeshi (O Reino dos Gatos) é daqueles filmes de que tomei conhecimento mesmo antes de existir. Já nem sequer me lembro bem onde é que vi a primeira imagem do Baron, que imediatamente me fascinou e quis ver o anime onde ele entrava. Nessa altura Baron e Muta, as duas únicas personagens que transitaram para este filme, entravam numa outra produção dos Estúdios Ghibli, Mimi o Sumaseba (Se ouvires com atenção), que até hoje nunca vi. O Barão e Muta foram criados como personagens de um parque temático que acabou por não ser construído e acabou por dar origem a uma manga, Neko no Danshaku, Baron (O Barão Gato, Baron). Gostando das personagens e da História, Hayao Miyazaki apoiou o projecto que daria origem a este Neko no Ongaeshi, realizado por Hiroyuki Morita. Comprei o DVD há que tempos mas na altura não tive oportunidade de o ver e acabou por ficar na estante à espera do dia de hoje.